08 dezembro 2007

Hitman - Agente 47

Fazia algum tempo que não ia ao cinema, mais ainda se contar apenas os grandes êxitos de bilheteira. Com isto podem concluir que não sou grande cinéfila nem pretendo fazer-me passar por crítica de cinema: sou apenas mais uma pessoa à procura de bom entretenimento. E foi isso que tive hoje.

Para quem não sabe, este filme é baseado na afamada série de jogos com o mesmo nome. Um homem sem nome, treinado para ser o assassino perfeito e que, de facto, é o melhor da sua classe, protagoniza esta trama.
Deste filme podem esperar múltiplas mortes, mas não pensem que se trata simplesmente de "entrar a disparar". Cada alvo representa um cuidadoso estudo e rigoroso planeamento. Contemplem a arte de executar com criatividade, precisão, indiferença e infalibilidade. O seu profissionalismo é tal que trará grandes dificuldades a um agente da Interpol que persiste em "caçá-lo".

O caldo entorna quando usam os seus préstimos para manobras de bastidores do poder político da Rússia. Ele não vai desistir enquanto não terminar a missão para que foi contratado e fazer pagar aqueles que o tentaram incriminar. Como se isto não fosse suficiente, terá ainda que lidar com os seus colegas de profissão enviados para o matar.
Como não poderia deixar de ser, há sempre uma mulher na história. Trata-se de uma prostituta, também perseguida por assassinos profissionais pela sua proximidade do presidente russo. É sempre engraçado ver um homem, treinado para ser uma máquina de matar, enternecer-se na presença duma mulher.

Se ainda não estiver claro, resta-me dizer que recomendo o filme. Despertou-me a curiosidade de explorar o jogo, para ver até que ponto o filme é-lhe fiel, no enredo e nas emoções. Para mais informações, consultem o site oficial do filme ou o SAPO Cinema.

05 dezembro 2007

Sinalização perfeita - parte II

Não sabes para que serve um STOP ? Eu explico!




Se Tiveres Oportunidade, Passas.
Se Tiveres Olhos, Paras.

03 dezembro 2007

Sinalização perfeita

Recebo habitualmente todo o tipo de correio electrónico, mais ou menos engraçado, mas quando vi esta imagem, não resisti a publicá-la e comentá-la aqui. É o tipo de sinalização que faz falta no nosso país, porque é simplesmente perfeita!

Quantas vezes não vimos lugares de estacionamento reservados a pessoas com deficiência e também, já agora, os lugares reservados a grávidas, ocupados por todos menos a quem lhe é devido? Até compreendo os homens que estacionam no lugar reservado a mulheres grávidas. Muitos deles têm "gravidezes" avançadas de 10 meses ou mais de cerveja, enchidos e nenhum exercício físico. Quanto aos outros, ou são mesmo deficientes mentais ou não sabem ler.

Nada melhor que colocar sinalização deste tipo, muito mais evidente, para quem achar que só o primeiro sinal não é suficientemente claro (e ainda se diz que uma imagem vale por mil palavras...). Este upgrade na sinalética é capaz de dissuadir, por vergonha, alguns perpetradores ou incentivar outros a assumirem-se como doentes mentais que são. Só não serve como solução se o problema for a iliteracia, mas isso é outra história...

29 novembro 2007

Já cheira a Natal

Estamos mesmo, mesmo quase no Natal. Se ainda não se tinham dado conta, prestem mais atenção ao bombardeamento publicitário com sugestões de prendas, às decorações das ruas e das prateleiras dos supermercados e ainda a música das lojas. Assim que constatei este facto (a proximidade do Natal), descobri que esta época diz-me pouco ou nada, havendo ocasiões em que me irrita.

Querem coisa mais irritante que a publicidade televisiva? Os intervalos são tão longos que até me esqueço do que estava a ver antes! Se calhar o meu problema é falta de memória... Além disso, durante os quinze minutos de publicidade, vemos o mesmo anúncio vezes sem conta, até sabermos o jingle de cor e salteado.
Quanto às decorações luminosas nas ruas, as prateleiras dos supermercados e também as montras das lojas não há muito a dizer. A primeira, apesar de agradável aos olhos, é um ataque à ecologia; os seguintes são o espelho desta sociedade consumista e do que "espírito natalício" que realmente dizer.
Pelo menos, posso rir-me com a música das lojas, mas um riso irónico. Porquê? Porque, como ser do contra que sou, ando o ano todo a cantar músicas de Natal quando me lembro e a propósito de nada, mas quando chega esta altura do ano, em que se ouvem músicas de Natal por todo o lado, isto irrita-me profundamente. (Eu sei, não bato bem da tola, mas não me tentem entender.)

A vida está difícil, por isso o Natal já não é a troca de prendas, porque não há dinheiro para isso. Como estudante, podia pensar que o Natal é uma oportunidade para descansar, para as férias bem merecidas, mas desengane-se quem diz que a vida de estudante é que é boa. Férias de Natal são um mito para os estudantes, porque desconfio que os professores esperam de nós que resolvamos exercícios entre cada garfada da consoada. Felizmente há as sobremesas, para as quais já estou a aguçar o dente. Que se lixe a linha! Tenho o resto do ano para me preocupar com isso.

Deixo-vos com uma música para entrarem no espírito da época, caso ainda precisem: Jingle Bell Rock

19 novembro 2007

Um dia de chuva

O Inverno andou a brincar às escondidas connosco. Parece que não queria aparecer, mas quando decidiu dar um ar da sua (des)graça, fê-lo em alto estilo, não quis passar despercebido. É o primeiro de muitos dias chuvosos que ainda virão. Em dias destes, o melhor é mesmo estar em casa.

Lembro-me daquelas pessoas que falam, alegremente, de quão agradável é ouvir o som da chuva a cair lá fora. Eu pergunto-me: estão parvos ou quê?! A chuva bate violentamente contra as janelas; as portas e janelas mal fechadas esbarram-se por acção do vento, que se escapa por qualquer fresta que encontre, emitindo um assobio característico; a ameaça de trovoada e relâmpagos assusta-nos; o céu adquire um tom cinzento; estamos fechados em casa, encurralados pela chuva que teima em ser a protagonista do dia. Eu chamo a isto de um dia deprimente! Abençoada seja a internet por me permitir ter algum contacto com o mundo exterior, senão eu cortava os pulsos (salvo seja!) de tanto aborrecimento! O que há de agradável nisto?

É então que imagino um cenário idílico: uma casa na montanha, uma lareira acesa, uma boa companhia e uma boa refeição. Pode chover quanto quiser (desde que não inunde a casa e não a faça desabar...), porque dentro daquelas paredes estou protegida das intempéries. O ar quente da lareira aconchega o meu corpo; a boa companhia aconchega a minha alma (...a boa refeição impede que se desenvolva uma intempérie no meu estômago). O ambiente dentro de paredes é perfeito, por isso nada do que se passa fora daquelas paredes me interessa. Para quê sair de casa se tudo o que me basta já está ali, comigo? Não me sinto prisioneira quando o cativeiro é assim tão aprazível. Já não anseio sentir o vento a deslizar pela minha face. Que seja a chuva a banda sonora deste filme.

13 novembro 2007

Dificuldades

Isto de escrever um blog tem muito que se lhe diga. Pensei que, ao atribuir um título tão abrangente ao meu blog, veria a minha tarefa facilitada, mas nada disso. Isto sem um post de 15 em 15 dias, pelo menos, não me parece nada bem e não queria cair na banalidade das letras de música e poemas de fraca qualidade, se não plagiados.

Quando não há inspiração, fala-se da falta dela. Esta técnica já se provou eficiente quando falo com o meu amigo no MSN e o tema da conversa é a falta de assunto para discussão. Ao fim de algum tempo outros assuntos surgem espontaneamente. Assim, mesmo estando a falar sobre nada, estamos ainda a falar de alguma coisa, do mesmo modo que, mesmo sem ter assunto, consegui escrever um post, basicamente, sobre nada!

P.S. - Prometo que não será assim sempre.

07 novembro 2007

Em obras


Blog ainda sob construção (lenta). Aguardem pacientemente.
Obrigada.
P.S. - Já podem enviar feedback entretanto.

31 outubro 2007

Família

Podemos só os ver nos dias de festa ou nem isso. Somos capazes de pensar que não querem saber de nós, que não somos importantes para eles, que nunca estamos no seu pensamento. Podem até se esquecer do nosso aniversário todos os anos. Podem nunca telefonar, nem escrever, nem visitar.

No entanto, quando precisamos de alguém, são os primeiros a aparecer, mesmo sem serem convidados, mesmo que não lhes tenhamos pedido ajuda, sem medo de serem mal recebidos ou mal interpretados. Oferecem tudo o que têm e mais ainda. Levantam a nossa moral quando está em baixo, fazem-nos ver o que está certo e errado. Dizem-nos o quanto estão orgulhosos de nós.

Diz-se que a nossa família foi escolhida por Deus e os amigos são a família que escolhemos para nós próprios; mas amigos vêm e vão, são mais caprichosos. Já a nossa família está sempre connosco, seja em que circunstância for.

Não há nada como a família. Todas são disfuncionais, todas têm os seus atritos e quezílias sem sentido e a minha não é excepção, mas é essencial e não quereria que fosse diferente.

25 outubro 2007

O segundo passo

O primeiro passo já foi dado: criar o blog. Foi um passo difícil, começando por decidir que título lhe dar. Confesso que o resultado final é bastante piroso, mas acho que se adequa aos meus intentos. Há muito tempo que desejava ter um blog próprio. É a nova moda e eu não queria ficar atrás, até porque gosto de vasculhar os blogs dos outros; queria também que vasculhassem o meu blog e que me dessem feedback sobre o seu conteúdo.

Para começar, não sei que tipo de conteúdos colocarei neste blog. Não queria ser mais um blog de lamechices, poemas de fraca qualidade ou plagiados, um rol de lamúrias ou algo do género. Queria ser original, mas isso nem sempre é fácil. Daí que tenha escolhido este título algo infantil. Abre-se um baú e que lá se encontra? Muitas e variadas coisas, tudo o que se quiser guardar lá: extractos da nossa memória, pensamentos, opiniões... Assim, com este título piroso, tenho a liberdade de escrever sobre o que me apetecer sem fugir do tema do blog, porque tudo pode sair de dentro de um baú.

Agora resta-me dar-lhe corpo... e alma.