31 outubro 2007

Família

Podemos só os ver nos dias de festa ou nem isso. Somos capazes de pensar que não querem saber de nós, que não somos importantes para eles, que nunca estamos no seu pensamento. Podem até se esquecer do nosso aniversário todos os anos. Podem nunca telefonar, nem escrever, nem visitar.

No entanto, quando precisamos de alguém, são os primeiros a aparecer, mesmo sem serem convidados, mesmo que não lhes tenhamos pedido ajuda, sem medo de serem mal recebidos ou mal interpretados. Oferecem tudo o que têm e mais ainda. Levantam a nossa moral quando está em baixo, fazem-nos ver o que está certo e errado. Dizem-nos o quanto estão orgulhosos de nós.

Diz-se que a nossa família foi escolhida por Deus e os amigos são a família que escolhemos para nós próprios; mas amigos vêm e vão, são mais caprichosos. Já a nossa família está sempre connosco, seja em que circunstância for.

Não há nada como a família. Todas são disfuncionais, todas têm os seus atritos e quezílias sem sentido e a minha não é excepção, mas é essencial e não quereria que fosse diferente.

25 outubro 2007

O segundo passo

O primeiro passo já foi dado: criar o blog. Foi um passo difícil, começando por decidir que título lhe dar. Confesso que o resultado final é bastante piroso, mas acho que se adequa aos meus intentos. Há muito tempo que desejava ter um blog próprio. É a nova moda e eu não queria ficar atrás, até porque gosto de vasculhar os blogs dos outros; queria também que vasculhassem o meu blog e que me dessem feedback sobre o seu conteúdo.

Para começar, não sei que tipo de conteúdos colocarei neste blog. Não queria ser mais um blog de lamechices, poemas de fraca qualidade ou plagiados, um rol de lamúrias ou algo do género. Queria ser original, mas isso nem sempre é fácil. Daí que tenha escolhido este título algo infantil. Abre-se um baú e que lá se encontra? Muitas e variadas coisas, tudo o que se quiser guardar lá: extractos da nossa memória, pensamentos, opiniões... Assim, com este título piroso, tenho a liberdade de escrever sobre o que me apetecer sem fugir do tema do blog, porque tudo pode sair de dentro de um baú.

Agora resta-me dar-lhe corpo... e alma.