04 novembro 2008

Já cheira a Natal II

Sempre ouvi dizer que o Natal é quando o Homem quer, mas isto está a tornar-se um exagero. Agora, até em Outubro vejo as decorações de Natal nas ruas e centros comerciais. Não tarda vêm as músicas. Como ser do contra que sou, sou capaz de assobiar os clássicos de Natal durante todo o ano, mas quando chega a época e começo a ouvi-las por todo o lado, causam-me uma certa irritação cutânea.

Como já não tenho idade para acreditar no Pai Natal nem no Menino Jesus, prefiro ir directamente à fonte e perguntar o que querem que lhe ofereça. Se estiver dentro do meu orçamento, não penso mais no assunto e até sou capaz de mandar o próprio comprar a prenda para si mesmo e, posteriormente, pagar-lhe. Já agora, se querem oferecer-me alguma coisa, perguntem-me. Nunca gostei muito de surpresas mesmo...

Mas o que é o Natal afinal? Para mim é quase a única vez no ano que em que como bacalhau. Também é a altura em que tenho que levar com todos os filmes do Sozinho em Casa e do Shrek que, apesar de tudo, ainda não consegui ver. Preferia outro tipo de filmes familiares, como o Exterminador Implacável, o Dia da Independência ou até o Armageddon. Pessoalmente, acho que as televisões fazem a abordagem errada. É que não há nada melhor para apelar à fraternidade e à caridade que ver o nosso mundo a ser destruído.