31 outubro 2007

Família

Podemos só os ver nos dias de festa ou nem isso. Somos capazes de pensar que não querem saber de nós, que não somos importantes para eles, que nunca estamos no seu pensamento. Podem até se esquecer do nosso aniversário todos os anos. Podem nunca telefonar, nem escrever, nem visitar.

No entanto, quando precisamos de alguém, são os primeiros a aparecer, mesmo sem serem convidados, mesmo que não lhes tenhamos pedido ajuda, sem medo de serem mal recebidos ou mal interpretados. Oferecem tudo o que têm e mais ainda. Levantam a nossa moral quando está em baixo, fazem-nos ver o que está certo e errado. Dizem-nos o quanto estão orgulhosos de nós.

Diz-se que a nossa família foi escolhida por Deus e os amigos são a família que escolhemos para nós próprios; mas amigos vêm e vão, são mais caprichosos. Já a nossa família está sempre connosco, seja em que circunstância for.

Não há nada como a família. Todas são disfuncionais, todas têm os seus atritos e quezílias sem sentido e a minha não é excepção, mas é essencial e não quereria que fosse diferente.

2 comentários:

Anónimo disse...

A minha também não é excepção... E no meu caso, os amigos serviram também para cobrir as falhas da minha verdadeira família... Tenho pena de sermos tão desunidos :(

Vanessa Carvalho disse...

Nesse aspecto, não tenho tanta sorte com os amigos. Só me posso contentar com a minha família, por muito má que seja (que não é assim tanto).