Se excluirmos o futebol, este deve ser o tema mais comentado do momento e, embora eu goste de marcar pela diferença, desta vez vou juntar-me às massas e dizer uma ou duas coisas que penso sobre este assunto, só para descarregar.
É nestas alturas que me sinto mesmo velha! No meu tempo não era assim! Também é verdade que, no meu tempo, não havia telemóveis ou, se havia, não eram o brinquedo mais comum das criancinhas. Eu ainda sou do tempo em que o professor era um símbolo de autoridade equiparado aos pais, uma pessoa sábia, muitas vezes admirada pelos seus alunos, tida como referência. Quantas vezes as crianças não chegavam a casa e comentavam com os pais: "a professora disse isto" ou "a professora disse aquilo"?
Episódios como este, que aconteceu na escola Carolina Michaëlis, só nos vêm mostrar a evolução da educação no nosso país e do quanto está a empobrecer a nossa sociedade. Os professores perderam o seu estatuto, deixaram de ser a autoridade na sala de aula para se tornarem num joguete nas mãos de alunos insurrectos. E são estes os adultos que se estão a formar, pessoas sem noção de autoridade e respeito.
Não sei até que ponto as medidas punitivas aplicadas a esta aluna e ao aluno que fez o vídeo são suficientes para que "aprendam a lição". A suspensão temporária só lhes dá uns dias de férias que aproveitarão alegremente; a transferência para outra escola não muda o seu comportamento, embora os afaste das potenciais más influências, mas talvez seja tarde para que uma medida destas surta efeitos.
Li algures, não me recordo onde, uma frase proferida pela mãe da aluna agressora: "Não foi esta a educação que dei à minha filha". Isso é o que todos dizem, mas em algum lado ela aprendeu que não faz mal agredir um professor e, se não foi em casa, no seio familiar, foi com más companhias, cuja responsabilidade cabe aos pais controlar com quem os filhos se relacionam. De uma forma ou outra, os pais têm a sua quota de culpa. Também têm culpa de não lhe ter dado umas boas palmadas no rabo quando ela era mais nova!
É como digo: no meu tempo não era assim, mas havia uma diferença. Sabem qual é? No meu tempo havia a palmatória... Só me resta uma dúvida quanto a este caso: que mensagens tão importantes estaria ela a trocar para se insurgir daquela forma contra a professora? Devia ser caso de vida ou morte...!
É nestas alturas que me sinto mesmo velha! No meu tempo não era assim! Também é verdade que, no meu tempo, não havia telemóveis ou, se havia, não eram o brinquedo mais comum das criancinhas. Eu ainda sou do tempo em que o professor era um símbolo de autoridade equiparado aos pais, uma pessoa sábia, muitas vezes admirada pelos seus alunos, tida como referência. Quantas vezes as crianças não chegavam a casa e comentavam com os pais: "a professora disse isto" ou "a professora disse aquilo"?
Episódios como este, que aconteceu na escola Carolina Michaëlis, só nos vêm mostrar a evolução da educação no nosso país e do quanto está a empobrecer a nossa sociedade. Os professores perderam o seu estatuto, deixaram de ser a autoridade na sala de aula para se tornarem num joguete nas mãos de alunos insurrectos. E são estes os adultos que se estão a formar, pessoas sem noção de autoridade e respeito.
Não sei até que ponto as medidas punitivas aplicadas a esta aluna e ao aluno que fez o vídeo são suficientes para que "aprendam a lição". A suspensão temporária só lhes dá uns dias de férias que aproveitarão alegremente; a transferência para outra escola não muda o seu comportamento, embora os afaste das potenciais más influências, mas talvez seja tarde para que uma medida destas surta efeitos.
Li algures, não me recordo onde, uma frase proferida pela mãe da aluna agressora: "Não foi esta a educação que dei à minha filha". Isso é o que todos dizem, mas em algum lado ela aprendeu que não faz mal agredir um professor e, se não foi em casa, no seio familiar, foi com más companhias, cuja responsabilidade cabe aos pais controlar com quem os filhos se relacionam. De uma forma ou outra, os pais têm a sua quota de culpa. Também têm culpa de não lhe ter dado umas boas palmadas no rabo quando ela era mais nova!
É como digo: no meu tempo não era assim, mas havia uma diferença. Sabem qual é? No meu tempo havia a palmatória... Só me resta uma dúvida quanto a este caso: que mensagens tão importantes estaria ela a trocar para se insurgir daquela forma contra a professora? Devia ser caso de vida ou morte...!