06 fevereiro 2008

O sentido da vida

Por outras paragens da net, perguntavam-me qual o sentido da vida. Após alguma reflexão, cheguei a esta conclusão:

A vida, por si só, não tem sentido além daquele que lhe dermos. A vida, por si só, é apenas um feliz acaso na evolução do Universo. Nascemos, evoluímos, reproduzimo-nos e morremos, tal como qualquer outro animal. Que sentido tem esta vida? O mesmo sentido que tem a vida duma amiba.

Há quem acredite na reencarnação da alma e vê as várias vidas pelas quais passamos como uma escola, uma oportunidade de aperfeiçoamento. Eu não acredito em nada disso. No entanto, a nossa humanidade confere-nos uma vantagem. A nossa capacidade racional permite-nos fazer mais do que sobreviver. Uma vez que nos foram dados alguns anos para viver, tentamos fazer o melhor que pudermos com o nosso tempo. Fixamos objectivos, metas que pretendemos atingir e é esse o sentido da nossa vida.

Assim, cada pessoa tem o seu sentido, embora os sentidos de algumas se cruzem ou sejam percorridos em paralelo.

04 fevereiro 2008

Miss Marple

Miss Marple é uma criação de Agatha Christie com um incomum talento para desvendar crimes. Esta velhinha simpática, que sempre viveu numa pacata aldeia inglesa, é possuidora dum profundo conhecimento da natureza humana e é esse o seu segredo para a resolução dos casos mais insólitos.

O livro que li, e onde fiquei a conhecer a Miss Marple, intitula-se Os Treze Enigmas. Como o nome indica, vão sendo propostos, a título de brincadeira, treze casos policiais para resolver e é a Miss Marple, inicialmente posta de parte pelos seus convivas, quem vai desvendá-los um a um. A forma como o faz, recorrendo a analogias a situações ocorridas no seio da aldeia, assim como a conhecimentos domésticos que só uma senhora domina, é absolutamente deliciosa e deixa-nos a pensar quão pacata será, afinal, a vida numa aldeia.

A não ser que sejam tão criativos a resolver crimes como Agatha Christie foi a inventá-los, esperam-vos belas surpresas no desfecho de cada caso.