04 novembro 2009

Petição pública: disfibrilhadores

É longa a história de desportistas a morrer subitamente durante a prática desportiva devido a paragens cardio-respiratórias. Por ser o desporto rei no nosso país, casos destes no futebol são os que geram mais mediatismo, mas outros há em outros desportos, muitos mais do que nós pensamos. O único de que me lembro foi o do Miklós Fehér, um jovem com apenas 25 anos, se não me engano, que morreu durante um jogo do S.L. Benfica. Choca-me ver alguém morrer desta forma tão estúpida, ainda para mais alguém tão novo. Infelizmente aconteceu e não foi a primeira nem a última vez.

Não podemos impedir que situações destas aconteçam, pois não as podemos prever, mas podemos evitar que terminem da forma mais trágica. Não entendo como as nossas entidades governamentais ainda não tomaram consciência disso e não tomaram medidas, aparentemente, simples. Um desfibrilhador poderia ser a salvação de alguém que não tem tempo para esperar que uma ambulância chegue ao local. Mesmo que não resolva o problema, pelo menos adiaria a fatalidade por tempo suficiente para que uma intervenção médica mais eficaz fosse possível. Algumas vidas já poderiam ter sido salvas se já tivessem implementado a obrigatoriedade da existência de um desfibrilhador nos recintos desportivos.

Ainda podemos mudar isso. Uma petição pública disponível online recolhe assinaturas para que um desfibrilhador automático externo seja obrigatório em todos os locais de acesso público, como recintos desportivos, centros comerciais, estabelecimentos de ensino, etc. Parece-me uma medida importante e está ao nosso alcance mudar, por isso eu já fiz a minha parte e já assinei a petição. Assinem vocês também.

2 comentários:

Anónimo disse...

Vou assinar. Se bem que desconfio muito da utilidade/impacto destas petições on line.

Já ouvi dizer na TV entre um aparelho destes e um extintor de incêndio (já obrigatório aos anos..) é mais provável ter de se usar o primeiro!

Vanessa Carvalho disse...

Penso que deverão recolher os dados e enviá-los a quem é devido. Também não sei até que ponto isto serve de alguma coisa, mas pelo menos já contribuí de alguma forma.