Na passada sexta-feira à noite fui assistir, no Coliseu do Porto, à ópera de Giuseppe Verdi: La Traviata. Foi a primeira da temporada de ópera de 2013 em que se assinala os 200 anos do nascimento deste compositor. Descobri, com a ajuda da Wikipédia, que la traviata significa, aproximadamente, a mulher caída. Consigo compreender a escolha do título tendo em conta o libreto desta ópera.
O libreto de La Traviata é baseado no romance A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas filho. Na ópera, Violetta, uma cortesã, toma conhecimento de que Alfredo a ama secretamente há algum tempo. Violetta é tocada pelo sentimento de Alfredo e ambos vão viver juntos para uma casa de campo, longe das festas que habitualmente frequentavam, e são felizes. Infelizmente, não durou muito. Um dia, o pai de Alfredo visita Violetta e pede-lhe que se afaste do seu filho para preservar o bom nome da família. Entre muitas lágrimas, Violetta acaba por aceder ao pedido, prometendo segredo. Ao saber que Violetta o abandonou, Alfredo conclui que ela preferiu retornar à sua antiga vida e fica louco de raiva. Numa festa, Violetta e Alfredo voltam a encontrar-se e este humilha-a, mas logo sente remorsos. Posteriormente, em sua casa, Violetta encontra-se às portas da morte quando Alfredo aparece e reafirma o seu amor: o seu pai tinha revelado o motivo que levou Violetta a afastar-se dele. Ambos fazem planos para o futuro, mas já foi tarde demais: recuperar o amor de Alfredo deu alento a Violetta, mas não foi suficiente e ela sucumbiu à doença.
Logo no primeiro acto, durante uma festa, Alfredo exibe os seus dotes vocais e canta sobre o amor e a bebida: a ária Libiamo ne'lietci calici, também conhecida como Valsa do Brinde. Em todas as óperas a que assisti (esta foi a minha nona ópera) sempre reconheci alguma ária ou trecho musical que já tinha ouvido antes apesar de não saber a sua origem. Foi o que se passou com a valsa do brinde.
Logo no primeiro acto, durante uma festa, Alfredo exibe os seus dotes vocais e canta sobre o amor e a bebida: a ária Libiamo ne'lietci calici, também conhecida como Valsa do Brinde. Em todas as óperas a que assisti (esta foi a minha nona ópera) sempre reconheci alguma ária ou trecho musical que já tinha ouvido antes apesar de não saber a sua origem. Foi o que se passou com a valsa do brinde.
Apesar do espectáculo ter a duração de três horas, distribuídas por três actos sendo que o segundo acto tinha duas cenas, ainda assim pareceu-me que esta história de amor trágica foi contada de forma muito sucinta, o que considero positivo. Tal como todas as óperas a que assisti, também esta foi apreciada embora não a eleja como minha favorita. No entanto, dado que esta ópera é baseada numa obra literária, também despertou o interesse em conhecer esta obra e prolongar a experiência, algo que não foi possível com as óperas anteriores. Verdade seja dita, A Dama das Camélias julgo enquadrar-se na categoria dos clássicos literários, o que só reforça a relevância da sua leitura. Há muitos livros que gostaria de ler um dia e na sexta-feira passada descobri mais um para juntar à minha lista.
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