O Inverno andou a brincar às escondidas connosco. Parece que não queria aparecer, mas quando decidiu dar um ar da sua (des)graça, fê-lo em alto estilo, não quis passar despercebido. É o primeiro de muitos dias chuvosos que ainda virão. Em dias destes, o melhor é mesmo estar em casa.
Lembro-me daquelas pessoas que falam, alegremente, de quão agradável é ouvir o som da chuva a cair lá fora. Eu pergunto-me: estão parvos ou quê?! A chuva bate violentamente contra as janelas; as portas e janelas mal fechadas esbarram-se por acção do vento, que se escapa por qualquer fresta que encontre, emitindo um assobio característico; a ameaça de trovoada e relâmpagos assusta-nos; o céu adquire um tom cinzento; estamos fechados em casa, encurralados pela chuva que teima em ser a protagonista do dia. Eu chamo a isto de um dia deprimente! Abençoada seja a internet por me permitir ter algum contacto com o mundo exterior, senão eu cortava os pulsos (salvo seja!) de tanto aborrecimento! O que há de agradável nisto?
É então que imagino um cenário idílico: uma casa na montanha, uma lareira acesa, uma boa companhia e uma boa refeição. Pode chover quanto quiser (desde que não inunde a casa e não a faça desabar...), porque dentro daquelas paredes estou protegida das intempéries. O ar quente da lareira aconchega o meu corpo; a boa companhia aconchega a minha alma (...a boa refeição impede que se desenvolva uma intempérie no meu estômago). O ambiente dentro de paredes é perfeito, por isso nada do que se passa fora daquelas paredes me interessa. Para quê sair de casa se tudo o que me basta já está ali, comigo? Não me sinto prisioneira quando o cativeiro é assim tão aprazível. Já não anseio sentir o vento a deslizar pela minha face. Que seja a chuva a banda sonora deste filme.
Lembro-me daquelas pessoas que falam, alegremente, de quão agradável é ouvir o som da chuva a cair lá fora. Eu pergunto-me: estão parvos ou quê?! A chuva bate violentamente contra as janelas; as portas e janelas mal fechadas esbarram-se por acção do vento, que se escapa por qualquer fresta que encontre, emitindo um assobio característico; a ameaça de trovoada e relâmpagos assusta-nos; o céu adquire um tom cinzento; estamos fechados em casa, encurralados pela chuva que teima em ser a protagonista do dia. Eu chamo a isto de um dia deprimente! Abençoada seja a internet por me permitir ter algum contacto com o mundo exterior, senão eu cortava os pulsos (salvo seja!) de tanto aborrecimento! O que há de agradável nisto?
É então que imagino um cenário idílico: uma casa na montanha, uma lareira acesa, uma boa companhia e uma boa refeição. Pode chover quanto quiser (desde que não inunde a casa e não a faça desabar...), porque dentro daquelas paredes estou protegida das intempéries. O ar quente da lareira aconchega o meu corpo; a boa companhia aconchega a minha alma (...a boa refeição impede que se desenvolva uma intempérie no meu estômago). O ambiente dentro de paredes é perfeito, por isso nada do que se passa fora daquelas paredes me interessa. Para quê sair de casa se tudo o que me basta já está ali, comigo? Não me sinto prisioneira quando o cativeiro é assim tão aprazível. Já não anseio sentir o vento a deslizar pela minha face. Que seja a chuva a banda sonora deste filme.
14 comentários:
Com um cenário desses até apetece q continue a chover por muitos e muitos dias... :))
Mas de volta à realidade... dias como estes, com muita chuva e vento, para além de me deprimirem colocam-me com um péssimo mau humor... Sai de baixo!!! :(
Já imagino o cenário idílico: sentado no sofá, com o som da chuva e do vento a bater nos vidros, o estalitos da madeira na lareira (não sei como é que há gente a viver sem lareira!) e o calor reconfortante a bater nos pés, um copo de vinho bom numa mão, nozes e passas na outra, à frente um livro à espera de ser lido, uma bela companhia ao lado (não das dos calendários, mas das verdadeiras) e claro o cão deitado no tapete à beira da fogueira enquanto acaba de roer uma pinha perdida.
Engraçado, acabei de retratar a minha noite de ontem...
Apesar de tudo, fico lixado: com chuva e vento não posso ir voar :S
Estás a tentar fazer inveja aos outros, Hugo? E querias ir voar para onde?
pode ser só por aqui... e nem precisa ser mto tempo, bastam 30 minutos para libertar o stress :D
belo texto aí tens
nao ha nada como a primavera, os passaros a cantar, as arvores a florir pelos campos, o calor "suave" do sol, e nos dias de maior calor aproveita-se pra ir ate á praia e piscina sem ter de andar todo gorduroso cheio de cremes protectores que colam a maldita areia ao corpo lol
Concordo com o Nuno. Sem dúvida é a minha estação preferida! :)
Também prefiro a Primavera, se bem que é a altura do ano em que ando mais aflita pelas alergias. No entanto, lembrem-se que apreciamos tanto a Primavera porque antes passamos pelos tormentos do Inverno.
Por acaso a minha estação preferida é o Outono, talvez pelas cores...
A Primavera tem em mim um efeito de "Nasexodependência" (passo a publicidade) que não me larga durante Março e Abril!
Mas não me importo de estar em clausura indoor enquanto chove lá fora num dia daqueles.. Desde que com um bom filme ou boa companhia. Ou um bom filme E uma boa companhia! :-)
Lol... A minha rinite alérgica tanto me ataca na Primavera como no Outono... Se for só por esse lado, prefiro o Verão que é a única estação do ano em que ando livre de gripes e constipações :)
P.S.- Que cambada de 'ranhosos'nós somos (sem ofensa)... lol
É verdade! Parece que há aqui uma maioria com rinite alérgica. Eu também fico aflita na Primavera e no Outono, mas o Verão chateia-me, porque detesto a sensação de calor asfixiante e transpiração. Daqui a pouco vou dizer que o Inverno é a minha estação do ano favorita...
Lolol... :D
No Verão os dias ficam maiores
No Verão as roupas ficam menores
No Verão o calor bate recordes
E os corpos libertam seus suores
Eu gosto é do Verão
De passearmos de prancha na mão
Saltarmos e rirmos na praia
De nadar e apanhar um escaldão
E ao fim do dia, bem abraçados
Patrocinado por uma bebida qualquer
Hugo, esqueceste-te de uma deixa:
(...) E ao fim do dia, bem abraçados
A ver o pôr-do-sol (...)
Adoro cantar essa música no karaoke! É muito divertido! :D
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