A característica mais distinta do planeta Júpiter é também a maior e mais duradoura tempestade do Sistema Solar. Falo da sua grande mancha vermelha.
A mancha ocupa uma área onde caberiam três planetas Terra. Esta tempestade já é observada há pelo menos 400 anos e não se sabe quando chegará ao fim. A temperatura nesta região é inferior ao restante planeta, com excepção da zona central da tempestade, que é três ou quatro vezes mais quente que o meio circundante. Os ventos no seu interior podem atingir os 600 km/h. Não se sabe ao certo que elementos ou reacções químicas são responsáveis pela sua cor vermelha, mas sabe-se que a cor desta mancha está intimamente ligada às condições climáticas do olho da tempestade.
Este não é caso único no Sistema Solar. Outras manchas similares, mas menores, podem ser encontradas em Júpiter, assim como em Saturno e Neptuno. No entanto, a grande mancha vermelha de Júpiter é a recordista, no Sistema Solar, em longevidade e dimensão.
A mancha ocupa uma área onde caberiam três planetas Terra. Esta tempestade já é observada há pelo menos 400 anos e não se sabe quando chegará ao fim. A temperatura nesta região é inferior ao restante planeta, com excepção da zona central da tempestade, que é três ou quatro vezes mais quente que o meio circundante. Os ventos no seu interior podem atingir os 600 km/h. Não se sabe ao certo que elementos ou reacções químicas são responsáveis pela sua cor vermelha, mas sabe-se que a cor desta mancha está intimamente ligada às condições climáticas do olho da tempestade.
Este não é caso único no Sistema Solar. Outras manchas similares, mas menores, podem ser encontradas em Júpiter, assim como em Saturno e Neptuno. No entanto, a grande mancha vermelha de Júpiter é a recordista, no Sistema Solar, em longevidade e dimensão.
6 comentários:
Li algures, não tenho a certeza, que as erupções do sol afectam todos os planetas do nosso sistema solar e inclusive essas manchas jupterianas. Não percebo nada como, é claro que, segundo consta (estou em dúvida) Júpiter é uma enorme mancha gasosa, mas como é que o electromagnetismo provocado pelo sol ou similares viajam a tanta distância para afectar esse planeta, considerando que pelo tamanha deve ter um centro de gravidade ultra-poderoso? (não sei se fiz sentido)
Fiquei confusa com a parte do centro de gravidade super-poderoso; não sei exactamente o que querias dizer com isso. No entanto, a tua dúvida deu-me uma ideia para algo a desenvolver posteriormente em outro post, mas adiantando o assunto, as erupções solares podem originar projecções de plasma (partículas muito energéticas) que podem atingir distâncias extraordinárias, já para não falar nos ventos solares que chegam até aos confins do nosso sistema solar.
queria dizer que a gravidade de Júpiter é muito grande devido à sua massa, o que também me faz confusão visto que dizem que é um planeta formado por gás (se não estou a enganar-me). Como é que uma concentração de gás consegue ter massa, e com isso capacidade de atrair?
Não estou certo de Júpiter ser uma concentração de gás, os meus tempos de curiosidade acerca da astronomia já passou há cerca de uns 10 anos, agora só faço confusão.
Estás correcto, Júpiter é um planeta formado essencialmente por gás, hidrogénio e hélio em particular, se bem que admite-se que poderá ter um núcleo sólido. No entanto, o facto de ser um planeta gasoso não o impede de ter massa ou ter capacidade de atrair outros corpos. Em nossas casas temos botijas de gás que usamos nos fogões e não têm massa? Não notas a diferença entre o peso da botija cheia ou vazia? Júpiter é bem maior que uma botija de gás, é bem maior que a Terra até, por isso é natural que tenha massa. A sua densidade é que é bem menor que a da Terra, por ser gasoso. mas para a força gravítica o que importa é a massa do corpo celeste e isso Júpiter tem muita, por isso é que tem capacidade de atrair outros corpos.
lol, pois, bela analogia essa de botija. Na realidade, quando pensava em Júpiter, pensava nele não como uma concentração de gás encerrado num globo limitado pela sua órbita, mas numa dispersão de gás. Agora percebi. Porém, não sei bem, mas provavelmente deve ter um núcleo sólido e de uma substância com uma grande densidade para compensar a pouca gravidade dos gases, porque hélio, se não andei a dormir nas aulas de química, é o gás mais leve.
Não, por acaso o elemento mais leve e também o gás mais leve é o hidrogénio. O hélio é o segundo mais leve. Os planetas gasosos possuem ambos os gases na sua constituição, entre outros em menores quantidades, à semelhança do Sol. A diferença é que a temperatura no Sol e nesses planetas é bem diferente, por isso os gases apresentam-se em estados diferentes.
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